A propósito de “Arte, Sangue e Ouro”: defender a tauromaquia é um exercício ingrato
Para uma análise objetiva do fenómeno tauromáquico, creio, pois, que importa começar por procurar conhecê-lo de forma abrangente, tanto no tempo, como no espaço. Conhecer a vida do touro no campo, a gente que o maneia, e o ecossistema em que vive. Acompanhar o trabalho de um toureiro ou dos forcados, descobrir o que sentem e como dominam os seus medos para que a sua arte possa sobressair. Contactar com populações e aficionados e perceber os sentimentos e emoções que vão muito para além do primarismo