Em Israel, como em Gaza, os cadáveres ‘do outro lado’ são retidos para servir de moeda de troca: o caso de Walid Daqqa
Walid Daqqa era o palestiniano preso há mais tempo em Israel. Morreu há 37 dias, de cancro, e, desde então, a família batalha para reaver o corpo. “Israel tem uma política de reter indefinidamente os cadáveres de palestinianos da Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Gaza. O objetivo é usá-los como moeda de troca em potenciais negociações com o Hamas e outros grupos”, explica uma representante da organização Adalah, que presta apoio legal à minoria árabe de Israel. O caso de Walid Daqqa é particular, já que ele é cidadão de Israel