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Copa América, Eurocopa e a extrema direita

Folha 
Os "Brexiteers" deixaram o poder. Finalmente. O termo é usado para políticos do partido conservador, de direita, como o ex--premier Boris Johnson, que fizeram uma campanha mentirosa a favor da saída do Reino Unido da União Europeia. O Brexit foi a decisão mais equivocada desde os tempos da rainha Vitória; deixou o país mais dividido e pobre. Nas eleições gerais de quinta-feira (4), os conservadores sofreram uma derrota humilhante nas urnas. Catorze anos depois, o Reino Unido volta a ter um governo trabalhista.

Enquanto isso, a seleção da Inglaterra disputa a Eurocopa, na Alemanha. A equipe de Gareth Southgate, sempre engajada em temas como racismo e inclusão, não opinou sobre as eleições. Talvez porque os conservadores, com pautas radicais anti-imigração e trapalhadas na área econômica, nem tinham chance. Ou porque os jogadores já têm problemas suficientes. Estão entre os favoritos ao título do torneio, mas seriam eliminados nas oitavas pela Eslovênia, 57 do ranking da Fifa, não fosse o gol de Bellingham no último minuto dos acréscimos, na vitória por 2 a 1. Uma seleção pressionada a conquistar um troféu que não vem desde a Copa de 1966, e questionada sobre por que seus craques não têm o mesmo desempenho do que nos clubes.

Já a seleção da França, exemplo do multiculturalismo do país, falou sobre política na Euro. Mbappé, Marcus Thuram e Dembelé pediram publicamente que os franceses não votem na ultradireita nas eleições parlamentares convocadas pelo presidente Emmanuel Macron, e que os jovens rejeitem o extremismo. Leia mais (07/05/2024 - 15h06)

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