A escalada autoritária de Professor Alcides contra a liberdade de expressão na eleição de Aparecida
Obstinado em evitar a terceira derrota na disputa pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia, Professor Alcides utiliza de meios para tentar sufocar a liberdade de expressão nas eleições. Ele é o candidato a prefeito do PL e do PSDB e aliados.
A primeira invertida de Professor Alcides contra a liberdade de expressão foi pedir a censura de uma entrevista do candidato a prefeito da Coligação Pra Aparecida Seguir Avançando (MDB, União Brasil, Podemos, PP, PSD, Solidariedade e PMB), Leandro Vilela (MDB).
Deputado federal por três mandatos, Leandro Vilela sugeriu, em entrevista ao radialista Thiago Mendes, que o eleitor pesquisasse como o deputado federal Professor Alcides votou em relação ao regime de urgência do projeto de Lei que transformou a pedofilia em crime hediondo.
Professor Alcides votou contra o regime de urgência para transformar pedofilia em crime hediondo e chamou as mulheres deputadas que defendiam a urgência de “loucas”. Tudo devidamente registrado pela TV Câmara e nos anais da Casa Legislativa.
Agora, Professor Alcides atenta contra a liberdade de expressão dos empresários e trabalhadores. O candidato do PL a prefeito quer que a Justiça Eleitoral proíba que empresários e trabalhadores recebam Leandro Vilela.
Professor Alcides pede o mesmo em relação aos templos religiosos. Antes mesmo de ser eleito, o candidato do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, que tanto prega a “liberdade”, quer determinar o que pode ser dito em igrejas e empresas.
Além de pedir a censura de veículo de comunicação e querer silenciar igrejas e empresas, Professor Alcides não presta contas à sociedade por meio de entrevistas e debates.
Desde que o governador Ronaldo Caiado (UB) anunciou Leandro Vilela como o candidato da base aliada ao governo estadual, Professor Alcides parou de atender a imprensa. O fato de o postulante do MDB contar com o apoio do ex-prefeito Gustavo Mendanha também parece contrariar o candidato do PL.
Nem mesmo entrevista gravada à distância para a TV Anhanguera para simplesmente mostrar o cenário eleitoral no segundo maior colégio eleitoral e apresentar de três a quatro propostas, Professor Alcides não aceita.
Na quarta-feira,7, a Rádio Difusora e a Associação Comercial e Industrial de Aparecida (Aciag) anunciaram o cancelamento do debate previsto para o dia 13 de agosto (terça-feira) porque Professor Alcides não confirmou presença.
Além de combater a liberdade de expressão, Professor Alcides já se apossou da caneta de prefeito. O prefeito Vilmar Mariano tem promovido exonerações de antigos aliados que não aceitam apoiar Professor Alcides e querem Leandro Vilela prefeito para dar continuidade ao trabalho dos ex-prefeitos Maguito Vilela e Gustavo Mendanha.
Já há quem compare Vilmar “Verde” ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que persegue seus opositores e antigos aliados. Em reunião com secretários de Vilmar Mariano, Professor Alcides criticou Maguito Vilela e Gustavo Mendanha e teria dito que, se eleito prefeito, “Aparecida vai esquecer Maguito e Gustavo”.
Ao sufocar a liberdade de expressão com censura aos veículos de comunicação, fugindo de entrevistas e debates e perseguindo servidores públicos, Alcides demostra como seria uma eventual administração, caso seja eleito prefeito: autoritária e sem transparência.
Foi graças a transparência da Câmara dos Deputados que o Brasil inteiro ficou sabendo, por meio de reportagem do Fantástico, da TV Globo, da chamada “farra de combustível” feita pelo Professor Alcides e alguns deputados federais.
Pela reputação e comportamento do “candidato” Professor Alcides pode-se esperar um “prefeito” transparente?
Atos de censura, autoritários e falta de transparência são coisas do passado. Aliás, até hoje Professor Alcides não explicou como conseguiu transformar uma escola pública em uma escola e faculdade privada.
(O espaço está aberto para manifestação do Professor Alcides.)
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