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A necessidade de uma liderança forte nos Estados Unidos para a segurança global

Com a aprovação de uma nova estratégia nuclear pelo presidente Joe Biden em março de 2024, os Estados Unidos se preparam para enfrentar a possibilidade de uma ameaça nuclear coordenada por China, Rússia e Coreia do Norte. Esta mudança na orientação de defesa marca uma resposta necessária, mas ainda insuficiente, às crescentes ameaças globais. O cenário atual exige uma liderança mais forte, e essa liderança é Donald Trump.

Enquanto o presidente Biden ajusta a política nuclear dos Estados Unidos para responder ao aumento exponencial do arsenal nuclear chinês, sua abordagem hesitante deixa o país vulnerável. Kamala Harris, agora candidata do Partido Democrata à presidência, tem demonstrado uma postura consistente com a abordagem do governo Biden, que segue a linha da “paciência estratégica” da era Obama. Harris, embora critique abertamente os regimes da Coreia do Norte, China e Rússia, continua a promover uma política que falhou em dissuadir a proliferação nuclear dessas nações, como demonstrado pelas contínuas provocações da Coreia do Norte e o avanço do programa nuclear chinês.

A complexidade da ameaça nuclear é ainda mais acentuada pelo desenvolvimento contínuo de armas atômicas pelo Irã. Sob a proteção política e militar da Rússia, o Irã tem acelerado seu programa nuclear, aproximando-se cada vez mais da capacidade de produzir armas nucleares. Este desenvolvimento não apenas desestabiliza o Oriente Médio, mas também aumenta a probabilidade de uma corrida armamentista nuclear na região, com países como Israel (que já possui armas nucleares) e a Arábia Saudita sentindo a necessidade de fortalecer suas defesas.

A questão torna-se ainda mais crítica quando se considera o papel da Venezuela nesse tabuleiro geopolítico. A aliança estreita entre Venezuela, Irã e Rússia configura uma rede de apoio mútuo que desafia diretamente os interesses dos Estados Unidos no hemisfério ocidental. Sob a liderança de Nicolás Maduro, a Venezuela tem se aproximado de Teerã e Moscou, oferecendo apoio logístico e político em troca de assistência econômica e militar. A presença de conselheiros militares russos e o intercâmbio de tecnologias com o Irã transformam a Venezuela em um ponto estratégico de influência adversária na América Latina. O cenário na Venezuela é ainda mais preocupante após as controvérsias que cercaram as últimas eleições presidenciais, onde Maduro foi acusado de fraudes eleitorais e de violar princípios democráticos. A crise política decorrente dessas eleições não só aprofundou o isolamento internacional da Venezuela, mas também fortaleceu sua dependência da Rússia e do Irã, consolidando o país como uma base de operações para atividades antiocidentais na região.

Dentro desse contexto geopolítico complexo, o Brasil, sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva, encontra-se em uma posição delicada. Lula, que assumiu um terceiro mandato presidencial em 2023, tem adotado uma política externa que busca maior proximidade com nações como a China e a Rússia, ao mesmo tempo em que mantém relações cordiais com regimes como o da Venezuela. Embora Lula promova essa estratégia como uma forma de garantir a soberania e independência do Brasil em meio a um mundo multipolar, ela também coloca o país em uma posição arriscada em relação à segurança global e à sua aliança histórica com o Ocidente.

A postura de Lula em relação a esses regimes, especialmente em um momento em que a influência de potências como a Rússia e a China está em ascensão, pode minar a capacidade do Brasil de se alinhar com esforços internacionais para conter ameaças nucleares e estabilizar regiões voláteis. O risco é que, ao não se posicionar firmemente contra as ambições expansionistas desses países, o Brasil possa se encontrar isolado em um cenário internacional cada vez mais polarizado, comprometendo sua segurança e a de seus aliados regionais.

Além disso, a proximidade de Lula com governos como o de Nicolás Maduro na Venezuela pode complicar ainda mais a posição do Brasil. A aliança estratégica entre Venezuela, Irã e Rússia não só representa uma ameaça à estabilidade regional, mas também coloca o Brasil em uma posição ambígua, dada a presença de regimes que desafiam abertamente as políticas ocidentais. A incapacidade do Brasil de adotar uma posição clara pode enfraquecer sua influência internacional e criar incertezas sobre seu compromisso com a paz e a segurança global.

Sob a administração de Trump, os Estados Unidos adotaram uma postura firme e sem concessões contra essas ameaças. Trump, ao contrário de Harris e Biden, entende que a única maneira de garantir a segurança global é por meio de uma política de dissuasão robusta e sem ambiguidade. Sua estratégia de “Paz Através da Força” provou ser eficaz para manter adversários como Kim Jong-un na linha, evitando que a Coreia do Norte avançasse significativamente em seu programa nuclear durante sua presidência.

Kamala Harris, por outro lado, embora tenha criticado a Coreia do Norte como uma “ditadura brutal” e reconheça os perigos do programa de mísseis de Pyongyang, pouco fez para impedir seu progresso. A abordagem passiva e as ofertas de diálogo sem condições prévias durante a administração Biden não conseguiram trazer a Coreia do Norte de volta à mesa de negociações. Harris, mesmo com boas intenções, está inclinada a repetir esses erros, priorizando outros conflitos globais e deixando a questão da proliferação nuclear na península coreana em segundo plano.

Além disso, Harris tem enfrentado desafios na tentativa de manter canais de comunicação com a China para evitar mal-entendidos nucleares. A recusa de Pequim em continuar discussões sobre a segurança nuclear é um indicativo de que a liderança americana precisa ser mais assertiva e menos dependente de concessões. Trump, com sua abordagem direta e disposição para confrontar esses regimes autoritários, é a única figura capaz de reverter essa tendência perigosa e restaurar a segurança global.

Enquanto o mundo se aproxima de uma era de incerteza nuclear, os Estados Unidos e seus aliados globais, incluindo o Brasil, devem optar por uma liderança que compreenda a gravidade das ameaças e esteja disposta a tomar as medidas necessárias para neutralizá-las. Donald Trump, com seu compromisso de proteger a América e seus aliados, é a resposta para garantir a paz e a estabilidade em um mundo cada vez mais instável.

Fontes:

The New York Times – Artigo sobre a nova estratégia nuclear dos EUA aprovada por Joe Biden, incluindo menções às ameaças de China, Rússia e Coreia do Norte. Disponível em: [The New York Times](https://www.nytimes.com/2024/08/20/world/biden-nuclear-strategy.html)

The Diplomat – Discussão sobre a postura de Kamala Harris em relação à Coreia do Norte e o contexto geopolítico envolvendo Rússia e China. Disponível em: [The Diplomat](https://thediplomat.com/2024/08/how-would-a-harris-administration-deal-with-north-korea/)

DW (Deutsche Welle) – Relato sobre a visita de Kamala Harris à Ásia e suas declarações sobre a Coreia do Norte e a aliança dos EUA com a Coreia do Sul e Japão. Disponível em: [DW](https://www.dw.com/en/north-korean-nukes-loom-over-kamala-harriss-visit-to-asia/a-62949903)

White House – Declarações oficiais de Kamala Harris durante sua visita à Zona Desmilitarizada Coreana, reforçando a aliança dos EUA com a Coreia do Sul. Disponível em: [White House](https://www.whitehouse.gov/briefing-room/speeches-remarks/2024/09/29/remarks-by-vice-president-harris-after-tour-of-the-korean-demilitarized-zone/)

Antônio Caiado | Foto: Acervo Pessoal

Antônio Caiado é brasileiro e atua nas forças armadas dos Estados Unidos desde 2009. Atualmente serve no 136º Maneuver Enhancement Brigade (MEB) senior advisor, analisando informações para proteger tropas americanas em solo estrangeiro.

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