PIB do Brasil tem o 6º maior crescimento entre os países do G20

O Brasil encerrou o primeiro semestre de 2024 com um crescimento de 2,5% nos últimos 12 meses, posicionando-se como a sexta economia que mais cresceu entre os países do G20. O país ficou atrás apenas da Índia, Indonésia, China, Rússia e Estados Unidos, e empatou com a Turquia. Economias como Coreia do Sul, Canadá, México, França, Itália e Reino Unido registraram crescimento inferior ao do Brasil. África do Sul, Argentina, Austrália e Japão ainda não divulgaram dados para o segundo trimestre.

O crescimento econômico brasileiro no segundo trimestre foi de 1,4% em relação ao primeiro, superando a expectativa de 0,9% dos economistas de mercado. Esse desempenho, acima da projeção do FMI de 2,1% para 2024, contrasta com os resultados dos últimos dois anos, quando o PIB cresceu 3% em 2022 e 2,9% em 2023.

Economia estabilizando

Relatórios recentes do FMI, Banco Mundial e OCDE indicam que a economia global está se estabilizando após os desafios impostos pela pandemia e conflitos globais. Nos Estados Unidos, a maior economia do mundo, o crescimento anualizado de 2,8% no primeiro semestre de 2024 reflete uma aceleração em comparação aos dois anos anteriores. A expectativa é de que o Federal Reserve, banco central americano, possa cortar as taxas de juros em breve, o que pode impulsionar ainda mais a economia.

Entretanto, apesar da estabilização, a recuperação econômica global é desigual. Enquanto Estados Unidos e mercados emergentes, como o Brasil, demonstram crescimento robusto, muitas economias avançadas, especialmente na Europa, mostram resultados mais modestos. Na América Latina, o Brasil e o México mantêm uma confiança empresarial positiva, enquanto a Argentina enfrenta uma forte contração econômica.

Segundo a OCDE, embora a inflação esteja diminuindo e a confiança do setor privado esteja em alta, o crescimento global continua modesto, com desafios persistentes para as economias mais pobres. O Banco Mundial alerta que essas nações precisarão de apoio internacional para enfrentar os altos níveis de dívida, restrições comerciais e impactos de eventos climáticos adversos.

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