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Morre aos 28 anos Sammy Basso, pessoa mais longeva com a doença do envelhecimento prematuro

O biólogo italiano Sammy Basso, conhecido por ser a pessoa mais longeva com a síndrome de Hutchinson-Gilford (conhecida como doença de progéria), faleceu aos 28 anos na noite deste sábado, 5. A informação foi confirmada pela Associação Italiana de progéria, na manhã deste domingo, 6. 

A doença de progéria é uma enfermidade muito rara, que afeta um indivíduo a cada oito milhões, e causa o envelhecimento precoce. Segundo relatos da mídia local, Sammy passou mal enquanto jantava com amigos em um restaurante. 

“Hoje a nossa luz, o nosso guia, apagou-se. Obrigada, Sammy, por nos fazer parte desta vida maravilhosa”, compartilhou  a associação em seu perfil oficial do Instagram.

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A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, publicou uma mensagem de luto em seu perfil no X (antigo Twitter). “Sammy Basso foi um exemplo extraordinário de coragem, fé e espírito positivo. Enfrentou cada desafio com um sorriso, mostrando que a força da alma pode superar todos os obstáculos”, escreveu. Na sequência, ela concluiu dizendo que: “Seu compromisso com a pesquisa sobre a progeria e sua capacidade de inspirar os outros continuarão sendo um exemplo a ser seguido para sempre”.

Sammy Basso

O italiano que serviu como inspiração para muitos nasceu em 1995, em Schio, na região de Veneto, no norte da Itália. O diagnóstico de progéria veio aos dois anos de idade. Dez anos depois, o jovem e seus pais fundaram a Associação Italiana de Progéria. Apesar da expectativa de vida média de 14 anos para meninas e 16 para meninos, Sammy surpreendeu a todos alcançando quase o dobro disso. 

O italiano ficou famoso devido ao documentário da National Geographic chamado “Sammy’s Journey”, que conta sua viagem pela rota 66, nos Estados Unidos, juntos de seus pais e de um dos melhores amigos, Riccardo. 

Em 2018, ele se graduou em Ciências Naturais na Universidade de Pádua com uma pesquisa sobre terapias para retardar o desenvolvimento de sua doença. 

A doença 

A síndrome de Hutchinson-Gilford, ou progeria, é uma doença genética extremamente rara, e afeta cerca de uma pessoa a cada 8 milhões, conforme dados da Associação Italiana de Progéria ‘Sammy Basso APS Onlus’, criada por Sammy, um dos mais conhecidos portadores da condição. A progeria não afeta as condições mentais dos pacientes, a principal causa de morte é o acúmulo de cálcio e gordura nas paredes das artérias. A doença não tem cura. 

Segundo o The Progeria Handbook, de autoria da associação, a maioria dos bebês com progeria nasce sem aparentar qualquer anomalia. No entanto, por volta do primeiro ano de vida, começam a surgir sinais característicos da enfermidade. Sem um tratamento adequado, a expectativa de vida dos pacientes é drasticamente reduzida, com a média de óbitos ocorrendo aos 14,5 anos, geralmente em decorrência de complicações cardiovasculares, como a aterosclerose  (acúmulo de gordura nas artérias).

Atualmente, de acordo com a associação, há apenas 130 casos de progeria clássica documentados em todo o mundo, um número que pode sofrer com subnotificação, dada a dificuldade em identificar e rastrear novos casos dessa doença.

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