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Câmara de Goiânia passa por renovação e um terço dos vereadores não se reelege; veja quem voltou e quem ficou de fora

Apenas metade dos vereadores eleitos em 2020 deve retornar para a próxima legislatura na Câmara Municipal de Goiânia. A votação realizada neste domingo, 6, aponta para um cenário de renovação com 13 nomes novos, considerando quase 100% das urnas apuradas. Fora outros seis eleitos que foram suplentes no último pleito, mas que assumiram uma cadeira no decorrer do atual mandato.

Por exemplo, o líder de votação em Goiânia deve ser o ex-deputado federal Major Vitor Hugo (PL). Seguido pelo ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira (PT). Os dois acumularam cerca de 15,6 mil e 13,5 mil eleitores cada e nenhum deles teve uma passagem pelo Legislativo da capital goiana anteriormente.

Os goianienses também elegeram um ex-membro da gestão Rogério Cruz (Solidariedade) para o Legislativo. O ex-presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), Luan Alves (MDB), filho de Clécio Alves (Republicanos), teve quase 7 mil votos. Ao mesmo tempo na esfera estadual, o ex-deputado federal Lucas Vergílio (MDB), que era titular da Secretaria de Relações Institucionais (Serint) do Governo de Goiás também foi eleito com mais de 6,3 mil votos.

O pleito ainda contou com a eleição de seis vereadores que iniciaram o mandato como suplementes em 2020, mas que assumiram os cargos em decorrer dos mandatos. Por exemplo, Kátia Maria (PT) e Denício Trindade (UB) assumiram cadeira quando Mauro Rubem (PT) e Clécio Alves (Republicanos) se tornaram deputados estaduais em 2022. Enquanto Igor Franco (MDB), Fabrício Rosa (PT), Welton Lemos (Solidariedade) e Markim Goyá (PRD) assumiram uma vaga após parlamentares serem caçados por irregularidades envolvendo cota de gênero nas chapas que concorreram.

Também retornam “velhos conhecidos” da Câmara Municipal, incluindo o ex-vereador Tião Peixoto (PSDB), pai do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (UB). Outros ex-parlamentares que voltam são Oséias Varão (PL) e Rose Cruvinel (UB), mãe do deputado estadual Virmondes Cruvinel (UB). Foram Bruno Diniz (MDB), que está de volta após ser cassado no último mandato porque o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), partido em que foi eleito em 2020, não respeito as regras da cota de gênero.

Entre os “novatos de fato” da Casa estão Coronel Urzêda (PL), Dr. Gustavo (Agir), William do Armazém Silva (PRTB), Heyler Leão (PP), Daniela da Gilka (PRTB) e Sanches da Federal (PP).

Não voltam

Com a renovação na Câmara, 18 vereadores não foram reeleitos e vão ficar sem mandato em 2025. O nome que mais chama atenção na lista é o de Sabrina Garcez (Republicanos), a 4ª mais bem votada nas eleições de 2020. A presidente municipal da sigla ficou em terceiro na chapa, atrás de Geverson Abel e Isaías Ribeiro, e ficou como suplente.

Além de Garcez, as “super-chapas” do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e Solidariedade também deixaram vários parlamentares de fora. Sejam eleitos em 2020 ou que assumiram o cargo no decorrer da 19ª Legislatura em algum momento.

No MDB, a vereadora Lucíula do Recanto foi a terceira mais votada em 2020, mas ficou de fora neste ano. Além dela, Kleybe Morais, Anderson Sales, Bill Guerra Mochilink, Dr. Gian e Sandes Júnior também ficaram na suplência. No Solidariedade, outros seis nomes também não venceram o pleito: Leandro Sena, Raphael da Saúde, Joãozinho Guimarães, Paulo Henrique da Farmácia, Gabriela Rodart e Fabrício Bonfim.

Outros nomes com passagem no Legislativo e que não estarão na Câmara em 2025: Izídio Alves (DC), Pastor Wilson (PRD), Paulo Magalhães (UB), Rodolfo Souza (UB), Professor Márcio (PP), Marlon (PDT), Edgar Careca (PDT), Guilherme Graus (PDT), Santana Gomes (PRTB), Márcio do Carmo (PP), Jaiminho (Agir) e Edivaldo Carlos (PRTB).

Ficaram de fora

Ainda ficou de fora a jornalista Arianne Cândido, que recebeu mais de R$ 700 mil para candidatura da sua aliada, a deputada federal Silvye Alves. Vinícius du Delegado Waldir, filho do presidente de DETRAN-GO, Waldir Soares (UB), também não foi eleito. Além de Hudson Marçal (PL), irmão mais velho do candidato a prefeito em São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), que também perdeu no 1º turno na capital paulista.

A lista de ausências fecha com outros três secretários do atual prefeito: Valdery Jr. (PRD), ex-titular da Agência Municipal de Turismo (Agetul) e ex-secretário de Administração; Alisson Borges (DC), ex-presidente da Comurg; Zander Fábio, ex-vereador e ex-secretário de Cultura; e Michel Magul (PSDB), ex-titular da Educação e Prioridades Estratégicas.

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