“Quando chego ao hospital não sei se vou ver os meus colegas ou se algum foi morto de noite”: o testemunho de um psicólogo português em Gaza
“Ao contrário de outros contextos em que o pior já passou, como no caso de um ciclone, aqui o ataque é constante e as pessoas não estão num lugar seguro, o que limita muito a intervenção na área da saúde mental”, diz ao Expresso o psicólogo Raul Manarte, há um mês em Gaza, em missão com a organização Médicos Sem Fronteiras. Ainda assim, acrescenta, “nos piores cenários de crises e catástrofes, a resiliência das pessoas é inacreditável”