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Sessão da Alego é suspensa após bate-boca entre deputados: “vagabundo”; vídeo

Uma reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) foi interrompida nesta quinta-feira, 11, após um acalorado bate-boca entre os deputados Talles Barreto (União Brasil) e Clécio Alves (Republicanos). O desentendimento, ocorrido durante a discussão sobre o pedido de prorrogação do decreto de calamidade pública na saúde de Goiânia, terminou em troca de insultos, gritaria e quase chegou às vias de fato.

O embate teve início quando o deputado Clécio Alves discursava contra a extensão da calamidade pública decretada pela Prefeitura de Goiânia. Ele criticava a demora na análise de um projeto de sua autoria, que previa o fim da medida, e acusou a base governista de priorizar uma proposta apresentada pelo líder do governo. “Sentaram em cima do meu projeto, e o projeto que o líder do governo apresentou na sessão de ontem já foi aprovado. Aí o líder do governo tem a capacidade de dizer assim: ‘Não vamos cumprir o que vocês estão pedindo porque o presidente da Casa mandou aprovar o projeto’”, afirmou.

Veja o vídeo

Reação

A declaração provocou reação imediata de Talles Barreto, que estava à mesa diretiva da CCJ. Ao tentar intervir, o parlamentar foi interrompido por Clécio, que reclamou de estar sendo interrompido. A partir daí, os dois passaram a trocar gestos e palavras em tom agressivo.

O presidente da comissão, deputado Amilton Filho (MDB), tentou intervir para encerrar a discussão, mas não conseguiu conter os ânimos. O clima se agravou quando Clécio acusou Talles de “defender prefeito vagabundo”, recebendo como resposta: “vagabundo é você”. Os dois se levantaram e passaram a se xingar mutuamente, batendo na mesa e apontando o dedo um para o outro.

Os dois se levantam ao mesmo tempo, se xingam de vagabundo e Clécio parte para cima de Talles. Ambos foram contidos por servidores e seguranças da Casa. Com a discussão, o presidente da comissão suspendeu a sessão por 10 minutos.

Ao retomar a sessão, Talles pediu a palavra e se desculpou pela discussão e explicou o acordo feito em plenário para votação da proposta. “O Clécio abriu mão de não votar a matéria e fazer uma matéria de pegar um relatório e ouvir o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), mas meu voto já tinha sido apresentado e lido”, disse.

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