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Ministério das Mulheres assegura realização de nova etapa do 1º LesboCenso Nacional

De acordo com a pasta comandada por Cida Gonçalves, o objetivo é "fortalecer uma estratégia de consolidação de redes para o enfrentamento dos ataques conservadores" 247 - O Ministério das Mulheres informou nesta sexta-feira (5) que destinou R$ 250 mil à realização da segunda etapa do 1º LesboCenso Nacional, uma espécie de mapeamento de vivências lésbicas no Brasil. De acordo com a pasta comandada por Cida Gonçalves, o objetivo é "fortalecer uma estratégia de consolidação de redes para o enfrentamento dos ataques conservadores, para a garantia do acesso a direitos, bem como para o acolhimento e suporte desse grupo". Os participantes do projeto farão 130 entrevistas com com lésbica de todos os estados. Os resultados serão divulgados em e-book e artigos científicos. As atividades já começaram e o prazo para conclusão do trabalho é dezembro de 2024. Segundo o ministério, "a possibilidade de acesso a dados fidedignos e a oportunidade de reflexão a partir dessas informações constituem-se como uma ferramenta importante para as mulheres da população LGBTQIA+, aponta o Ministério das Mulheres".  "A circulação e difusão dessas informações e dados é relevante para organizações, redes e para subsidiar o controle social e a defesa de direitos humanos de lésbicas, tais como o acesso à educação, à saúde, à moradia, à segurança pública, entre outras políticas públicas específicas, em uma atuação colaborativa e mais assertiva". A ação é uma iniciativa da Secretaria Nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política (SENATP) do Ministério das Mulheres e será executada, de forma descentralizada, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), como instituição parceira. O Plano de Trabalho foi assinado pela ministra Cida Gonçalves e pela vice-reitora da UFPR, Graciela Ines Bolson de Muniz, em 5 de dezembro. Sobre o 1° Lesbocenso Nacional Iniciado há dois anos, o LesboCenso é a primeira coleta de informações sobre a situação de trabalho, educação, saúde, relacionamentos, relações familiares e redes de apoio de lésbicas em todas as regiões do país.  O levantamento é feito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em parceria com a Liga Brasileira de Lésbicas e Mulheres Bissexuais (LBL), contando também com a Rede Nacional de Lésbicas e Bissexuais Negras - Candaces, Rede LésBi Brasil e Articulação Brasileira de Lésbicas (ABL).  Na primeira fase do levantamento, foram consultadas 22 mil lésbicas em todas as regiões brasileiras, o que significou uma quantidade significativa de dados inéditos sobre o assunto.

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