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Advogado, manicure e agente de saúde estão entre os presos em operação do Gaeco

Advogado, manicure e agente de saúde estão entre os presos em operação do Gaeco

A operação Last Chat deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) já cumpriu 11 mandados de prisão até o início da tarde desta quarta-feira (24). Entre os alvos está a manicure Dayane Kethulleen Motta de Moura, a agente de saúde pública Vanessa da Silva Surubi e outras cinco s mulheres. Além de, Lucas Eric Ramires dos Santos, um dos três advogados alvos da operação. Conforme apurou o Campo Grande News , Dayane foi alvo de mandado de busca e apreensão e de prisão nesta manhã. Ela foi levada para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, mas a defesa ainda não sabe o teor da investigação e que a manicure foi pega de surpresa com a investigação. “Ela é investigada, mas é manicure. Ficou muito surpresa com a operação. Não tivemos contato com o inquérito, mas a princípio não tem nenhuma defesa para expor. Amanhã ela passa por custódia e aí vai poder esclarecer. O que parece é que a investigação era contra outras pessoas e o endereço dela apareceu e foi feita a busca e prisão”, disse o advogado Tales Morelli. A reportagem apurou que, em março de 2022, Dayane foi denunciada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por associação criminosa junto com um boliviano. Segundo o documento, a manicure e o borracheiro, identificado como Gutemberg Daniel Balderrama Grillo, procuraram a polícia para comunicar o roubo de um veículo, no entanto, os dois seriam os responsáveis pelo crime. Consta na denúncia que Dayane alugou o Jeep Renegade a mando de Gutemberg, que cumpria pena na Penitenciária Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima, e em seguida entregou o veículo a um rapaz identificado apenas como “Matheus”, que o levou até a região de fronteira. Assim que o carro foi levado para o Paraguai, a manicure comunicou o roubo. Vanessa foi presa em março do ano passado por policiais do GOI  (Grupo de Operações Especiais) da Polícia Civil, após perseguição na BR-262, região do Indrubrasil, em Campo Grande. Na ocasião, ela conduzia um veículo Palio carregado com cocaína e confessou ser a segunda vez que fazia o transporte de droga para um homem identificado como Juninho. Lucas Eric é quem atua na defesa da servidora.  Outra  presa na operação foi Suellen Pereira de Souza. Natural do Ceará, ela tem passagem por tráfico de drogas e foi denunciada pelo MP em novembro de 2022. De acordo com o documento, ela morava com outra mulher e um homem no Bairro Rita Vieira e no local foram encontrados 53 pés de maconha sendo cultivados em uma estufa, além de outros objetos usados para o comércio de entorpecentes. Por fim, o quinto nome que a reportagem conseguiu apurar é de Aldair Antônio Garcia. Em abril de 2021, ele era custodiado da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e foi denunciado pelo MP por tráfico de drogas. Conforme o documento, junto com outros dois homens ele mantinha um depósito com vários tabletes de cocaína na Vila Piratininga. Também foram alvos da operação três advogados, que não tiveram a identidade divulgada, além de policiais militares e servidores públicos. Ao todo, são cumpridos 55 mandados judiciais de busca e apreensão e de prisão. A operação é um desmembramento da Operação Courrier. No total, cerca de 40 pessoas integram a quadrilha liderada por Rafael e que contava com uma rede sofisticada de distribuição de drogas e armas de grosso calibre. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

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