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Governo estende programa de cirurgias por mais um ano

A Secretaria Estadual de Saúde estendeu por mais um ano o programa Mais Saúde, Menos Fila, lançado no começo do ano passado, para acelerar procedimentos eletivos e tentar reduzir a fila de espera. A cirurgia de maior valor repassado é a bariátrica, com repasse de R$ 30,7 mil, incluindo atenção pré e pós-operatórios, seguido de operação na coluna, com valores entre R$ 20 mil e R$ 30 mil. A maior demanda de cirurgias eletivas é na área da ortopedia, que tinha uma fila de espera no começo do ano de 13,9 mil pacientes, com 12,1 mil no aguardo da primeira consulta e muitas pessoas buscando garantir atendimento na esfera judicial. Para acelerar os procedimentos, a secretaria até ampliou o número de hospitais inscritos. O prosseguimento do programa inclui cirurgias oncológicas, oftalmológicas, de vários problemas abdominais, do aparelho urinário, de otorrino, entre outras. Texto publicado hoje no Diário Oficial convoca os municípios a procurarem a pasta para o convênio de continuidade/adesão ao programa. Entre os motivos alegados para a continuação está a demanda reprimida e a necessidade de também ampliar a realização de exames mais complexos pela saúde pública, como ressonâncias e tomografias. A secretaria apontou que no sistema de regulação ainda constam muitos procedimentos de média e alta complexidades no aguardo por encaminhamento. Os novos casos deverão todos transitar pelo serviço de regulação. Os recursos que o Estado paga são suplementares ao que as prefeituras já têm pactuado com o Ministério da Saúde. No caso das cirurgias bariátricas, o programa também permitirá cirurgias plásticas reparadoras. No caso dos procedimentos cirúrgicos mais complexos do mutirão, a secretaria exige a comprovação de experiência comprovada para o credenciamento. A publicação das regras prevê exclusão em várias situações, entre elas a não realização de cirurgias pactuadas no prazo de 30 dias sem justificativa e o não oferecimento de cuidados pós-operatório e para eventuais intercorrências. A Saúde Estadual informa que vai monitorar o desempenho dos procedimentos por meio de contato com os pacientes. A reportagem tentou obter um balanço da quantidade de cirurgias realizadas no primeiro ano, mas não obteve resposta. Sendo divulgadas as informações, elas serão acrescentadas ao texto. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas  redes sociais .

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