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Evento debate soluções para atividades econômicas e de conservação no Pantanal

Evento debate soluções para atividades econômicas e de conservação no Pantanal

Na próxima semana será realizado o Laboratório Pontes Pantaneiras, em Campo Grande. A iniciativa é uma continuidade do maior fórum sobre conservação, sustentabilidade e valorização do Pantanal realizado em agosto de 2023, na Capital. Dessa vez, o grupo vai trazer especialistas para pensarem os caminhos e ações em diversos temas para o Pantanal. O evento será liderado pela UCL (Universidade Colégio de Londres) e vai acontecer nos dias 6, 7 e 8 de maio, na UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul). O painel de abertura fará uma ponte entre Ciência, Políticas Públicas e ações de Conservação no Pantanal e será conduzido pelo professor do Instituto de Biociências da UFMS, Fábio Roque. Além disso, o evento discutirá em um seminário a Nova Lei do Pantanal, apresentado por Arthur Falcette, secretário-executivo do Meio Ambiente da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), as interações e desafios entre os ribeirinhos e animais que vivem na região e suas implicações na saúde. “Poder reunir esses importantes atores para falar sobre a conservação do bioma, mostra credibilidade e a força do processo participativo como base para a criação de soluções que vão impactar no futuro de um dos biomas mais preservados do mundo”, afirma Rafael Chiaravalloti, professor da Universidade Colégio de Londres e coordenador do Laboratório Pontes Pantaneiras. Para deixar o evento mais dinâmico e contar com a colaboração entre os atores, os participantes serão divididos em seis grupos para conversarem sobre os temas restauração, vida selvagem, pesca, áreas protegidas, ecoturismo e pecuária. Os organizadores do Laboratório atuarão como facilitadores de diálogos e contribuirão com o intercâmbio de informações que cada indivíduo pode promover e de acordo com seu papel e influência no ecossistema. Os grupos deverão responder perguntas como: o que os cientistas oferecem ou podem oferecer ao poder público? O que o poder público espera de pesquisadores que atuam no Pantanal? E como é possível operacionalizar essa contribuição e o que está faltando para que ela aconteça. Ao final do evento, essas questões serão respondidas para que, a partir daí, seja realizado um encaminhamento para o desenvolvimento de ações de conservação ambiental. Livro -  No primeiro dia de evento, também será lançado o livro “Um lugar chamado Pantanal: (Re)descobrindo o menor bioma do Brasil”, escrito por Teca Botelho, que traz um grande apanhado de informações sobre o bioma pantaneiro, mesclando humor com conhecimento. A escritora é formada em ciências biológicas e mestre em conservação da biodiversidade e desenvolvimento sustentável pela ESCAS (Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade) do IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas). A obra aborda temas relacionados à fauna, flora, paisagens, a relação com o fogo, ameaças e desafios, além do relato de experiências vividas pela autora em suas expedições de campo. Pontes Pantaneiras - A coalizão Pontes Pantaneiras é fruto de articulações iniciadas em 2018 durante o workshop “Desenvolvimento de uma Rede de Conservação do Pantanal”, realizado na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande.  Na ocasião, os proprietários rurais, cientistas e ambientalistas, identificaram a necessidade de melhorar as articulações e os diálogos multissetoriais e amplamente participativos na busca da sustentabilidade. Assim, a iniciativa vem consolidar os objetivos estabelecidos em 2018 e desde 2022 promove diálogo e intercâmbio de conhecimento dos diversos setores da sociedade e ações de conservação e sustentabilidade no Pantanal. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas  redes sociais .

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