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Como líderes radicais lidam com os sistemas partidários nas democracias atuais?

Folha 
Jordan Bardella condicionou sua entronização como primeiro-ministro à obtenção de uma maioria absoluta por seu partido no Parlamento francês. Ao que Marine Le Pen abrandou afirmando que apenas formaria uma coalizão se pudesse "governar". Lideranças radicais rejeitam coalizões e tem arroubos majoritários. Apresentam-se como líderes majoritários, mesmo quando não o são. E formar coalizões significa barganhar, que é a essência da atividade parlamentar.

A França utiliza distritos uninominais e o número efetivo de partidos políticos é maior (3.7) que no Reino Unido (2.3) ou EUA (2.0) devido à existência de segundo turno. Trata-se de um multipartidarismo mínimo onde ainda há incentivos para uma competição pela mediana de preferências do eleitorado. Isto cria fortes incentivos para Le Pen desradicalizar seu programa. O que vem fazendo. Idem Giorgia Meloni. Tais incentivos são universais: veja-se a trajetória de Keir Starmer, que levou seu rival à esquerda, Jeremy Corbyn, a ser expulso do partido trabalhista. Leia mais (07/07/2024 - 14h00)

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