“Minerais de sangue” e “guerra por procuração” contra República Democrática do Congo: acordo UE-Ruanda arrasado por exacerbar conflito
O memorando de entendimento entre Bruxelas e Kigali foi assinado há menos de meio ano e, desde então, a rebelião M23, apoiada pelo Ruanda, alargou o domínio sobre os recursos minerais no leste da República Democrática do Congo. A UE alega que o acordo visa cumprir os seus “objetivos de energia verde e limpa”. Em pano de fundo, contudo, estão um conflito entre vizinhos e uma vontade europeia de ganhar terreno à China na região. Os críticos lamentam que “os interesses económicos se sobreponham frequentemente aos direitos humanos”