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Líder regional da campanha de oposição na Venezuela é presa; veja vídeo

De acordo com María Corina Machado, María Oropeza, oposicionista no estado de Portuguesa, foi presa por policiais. Desde os protestos pós-eleição de 28 de julho, mais de 1.200 pessoas foram detidas na Venezuela.

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Uma líder regional de campanha da oposição venezuelana foi detida na noite de terça-feira, 6, segundo a oposicionista María Corina Machado. O partido Vente Venezuela, dirigido por Machado, confirmou a prisão da coordenadora regional, María Oropeza.

Oropeza fez uma transmissão ao vivo mostrando sua detenção. “Não fiz nada de errado”, disse ela no vídeo. Na gravação, feita dentro de um prédio, a coordenadora mostra um grupo de homens arrombando a porta do local. Após conseguir abrir a porta, alguns homens encapuzados sobem a escada em direção a Oropeza sem se identificar ou apresentar um mandado de prisão.

O Vente Venezuela alegou que nenhuma ordem judicial foi apresentada e que Oropeza foi “sequestrada” por forças do governo de Maduro. Horas antes, Oropeza havia criticado, nas redes sociais, a nova linha telefônica do governo para denúncias de “crimes de ódio” contra o presidente Nicolás Maduro.

Oropeza estava à frente da campanha de Edmundo González no estado de Portuguesa, no noroeste da Venezuela. Ela coordenou a campanha de María Corina Machado até que esta foi barrada de concorrer à presidência pelo Tribunal Supremo, alinhado ao regime de Maduro, em janeiro.

O governo venezuelano ainda não se pronunciou sobre o caso até o momento da última atualização desta reportagem.

Na quinta-feira, 1º, Nicolás Maduro anunciou que mais de 1.200 pessoas foram presas após os protestos que surgiram após a eleição de 28 de julho. Ele também prometeu prender mais mil pessoas. Três dias após a eleição, Maduro disse que María Corina Machado e Edmundo González deveriam “estar atrás das grades” e garantiu que “a justiça os alcançará”.

María Corina Machado expressou temer ser presa em um artigo no “The Wall Street Journal”. Edmundo González foi convocado para depor no Tribunal Supremo de Justiça em Caracas na quarta-feira, 7, mas declarou que não comparecerá, chamando a audiência de ilegal. Ele também não compareceu à convocação anterior, na sexta-feira, 2, para uma sessão com outros candidatos presidenciais, onde foi assinada a aceitação do resultado divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que anunciou a reeleição de Maduro.

Na semana passada, a Venezuela realizou eleições, e o CNE, que é aliado de Maduro, declarou a vitória de Maduro sem divulgar as atas eleitorais, que registram os votos e resultados de cada local de votação. No sábado, 3, uma contagem independente feita pela Associated Press (AP) mostrou que o candidato opositor venceu com uma diferença de 500 mil votos.

O CNE alegou que houve atraso na contagem devido a um ataque cibernético. A oposição afirmou que González venceu com base nas atas eleitorais, tendo acesso a mais de 80% dessas atas e criando um site para divulgar os documentos. A verificação da AP foi realizada com base nesses documentos.

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