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Mariana Gidrão destaca importância de políticas públicas para prevenir violência contra a mulher

A ex-superintendente da Mulher em Goiás e candidata à vereadora por Goiânia, Marina Gidrão (UB), destacou a importância das políticas públicas voltadas a prevenção da violência e a promoção da autonomia feminina. Ao Jornal Opção, Gidrão afirmou que políticas públicas do tipo auxiliam a mulheres a saírem de ciclos de violência.

“A dependência financeira e emocional são os principais fatores que mantêm as mulheres no ciclo da violência. Se a gente foca nisso e oferece mais políticas para as mulheres, elas empoderam. Então a mulher precisa dessa autonomia financeira, isso foi um diagnóstico que a superintendência da Mulher fez”, explicou. A gerência é ligada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds).

Gidrão assumiu o cargo no início deste segundo mandato do governador Ronaldo Caiado (UB). No seu legado à frente da Superintendência está a implantação do programa “Goiás por Elas” que prioriza mulheres em situação de vulnerabilidade que foram vítimas de violência. “O projeto já existia no papel quando eu assumi, então meu objetivo foi torná-lo operante. Montamos uma rede para enfrentar a violência contra a mulher, envolvendo prefeitura, Polícia Civil e Militar, Tribunal de Justiça e outros órgãos”, explica. “Tudo isso foi feito para ajudar mulheres com recursos financeiros. Claro que tem critérios, mas muitas mulheres em vulnerabilidade podem entrar no programa”.

“A violência contra a mulher é um crime que acontece dentro de casa e o grande desafio do poder público é criar políticas que incentive a denúncia ou mude o padrão de comportamento social. Há homens queque tem um tipo de comportamento agora, mas depois de um tempo se tornam agressores”, diz.

Ela ressalta que é necessário ampliar o trabalho de prevenção contra a violência com programas educativos próximo da população. “Os agressores, depois de condenados, também passam por um grupo reflexivo. Esse grupo é um programa internacional que tem três frentes: a parte jurídica, social e psicológica. Depois disso a reincidência dos casos de violência, dos homens que participaram desse processo é quase zero”, afirmou.

Diante desse resultado, a proposta dela é que esse grupo seja uma política de prevenção. “Se nós conseguirmos esse resultado depois da agressão, nós também vamos ter um bom resultado em uma política de prevenção”, afirmou.  

Para Mariana, é importante colocar os serviços de saúde dentro de creches e Cmeis da capital, para se ter uma integração entre saúde e educação, além das unidades de ensino passarem a funcionar em todos os turnos. “Meu objetivo político é articular essa integração para termos pediatra, psicólogos para mães, pais e adolescentes. Além disso, devemos criar unidades 24 horas, pois muitas funcionam das 8h às 18h, e a maioria dos trabalhos terminam às 18h. Então muitas vezes a mãe faz um malabarismo para buscar a criança. Se existe uma estrutura no matutino, vespertino e noturno, a mãe pode ficar mais tranquila”, explica.

Atuação política

Mariana Gidrão é formada em pedagogia, mas entrou na política como assessora. Ela foi gerente de fiscalização da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), também atuou na Universidade Estadual de Goiás (UEG) e na TBC, onde apresentava um programa de entretenimento. Depois da eleição de 2022 ela foi convidada para chefiar a Superintendência da Mulher.

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