O flagrante laudo falsificado de Pablo Marcal e a irreal crise do lixo de Goiânia; mentiras que não colam
Existem histórias que, antigamente, se me contassem eu diria que era história de pescador, pra boi dormir, fantasia e por aí vai. Antigamente que eu digo, uns 10 ou 15 anos atrás existe mais inteligência no que era inventado, principalmente em época de campanha política. Mas agora vamos tentar raciocinar um duas histórias absurdas. Uma mais a nível nacional, que aconteceu em São Paulo e outra em Goiânia.
São Paulo
O candidato à Prefeitura de São Paulo e ex-coach, Pablo Marçal, divulgou recentemente um laudo toxicológico falso alegando que o documento comprovava o uso de drogas pelo candidato Guilherme Boulos (PSOL). Marçal publicou a imagem do laudo em suas redes sociais, o que gerou grande repercussão e polêmica. Logo após a divulgação, Boulos desmentiu as informações e afirmou que o documento era uma montagem, destacando que nunca havia feito o exame citado. A equipe jurídica do candidato já está tomando medidas para processar Marçal por calúnia e difamação, responsabilizando-o pela divulgação de conteúdo falso.
A divulgação do laudo falso foi amplamente criticada nas redes sociais e por figuras públicas, com muitos apontando o ato como uma tentativa de melhorar a imagem de Boulos durante o período eleitoral. A Polícia Civil de São Paulo foi acionada e está investigando o caso para identificar os responsáveis pela produção e circulação do documento falsificado.
Além de Marçal, outras pessoas envolvidas na divulgação podem ser chamadas para prestar esclarecimentos. A situação expõe a importância do combate à desinformação e do uso ético das redes sociais em tempos de eleição.
Goiânia
Em 2023, Goiânia sofreu uma grave crise de coleta de lixo que resultou em acúmulo de lixo nas ruas da cidade por várias semanas. A situação gerou desconforto para a população por conta do mal cheiro. A Prefeitura de Goiânia atribuiu a culpa da crise à Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), empresa que era responsável pela coleta e destinação dos resíduos sólidos.
O prefeito Rogério Cruz (SD) argumentou que o problema foi devido à má administração da Comurg, apontando falhas na organização e falta de planejamento na coleta do lixo. Enquanto a cidade enfrentava um cenário caótico, a falta de coleta regular agravava os problemas de saúde pública e deixava os moradores insatisfeitos.
Em meio à crise, Cruz fez declarações polêmicas, tentando se isentar da responsabilidade sobre a situação. Em um dos episódios mais marcantes, ele afirmou publicamente que a coleta de lixo não era sua responsabilidade direta, mas sim uma atribuição do presidente da Comurg. Segundo o prefeito, ele confiava na capacidade dos gestores da empresa para lidar com a situação, e qualquer falha na execução do serviço deveria ser atribuída à administração da Comurg. As declarações, no entanto, foram recebidas com críticas, pois muitos apontaram que a gestão da Comurg é, em última instância, responsabilidade da Prefeitura, gerando ainda mais tensão em meio à crise.
O prefeito, que é candidato à reeleição, chegou a reafirmar que a Comurg era atribuição do presidente da empresa em uma sabatina a um veículo de comunicação e em outra oportunidade, em um debate promovido por um portal de notícias, ele afirmou que na gestão dele nunca houve uma crise do lixo.
Mentiras delirantes, como nestes dois casos não colam mais. Para quem ainda acredita em algo do tipo, está sendo feito de trouxa ao ponto de lidar com outra realidade paralela. Acreditar em Marçal, em suas promessas e no seu discurso é o mesmo que acreditar que a gravidade não existe ou que o Sol não existe.
Acreditar que em Goiânia não houve uma crise do lixo nos últimos anos está no mesmo parâmetro mental de quem acredita que a Terra é plana.
O homem, enquanto bixo, foi muito criativo e desenvolveu várias tecnologias para aumentar nossa expectativa de vida e dar mais praticidade para o que temos hoje. Mas agora a regressão mental da humanidade foi atroz. Desde 2016 o ódio multiplica e a vida do outro, que é diferente, pouco importa diante de uma sociedade que constitucionalmente diz que: TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI, SEM DISTINÇÃO DE QUALQUER NATUREZA.
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