José Mário Schreiner pode ser o vice de Daniel Vilela em 2026? Há mais 8 nomes no páreo
Daqui um ano e cinco meses, o vice-governador Daniel Vilela, do MDB, assumirá o governo de Goiás — com a saída do governador Ronaldo Caiado, do União Brasil, para disputar a Presidência da República.
Daniel Vilela será, portanto, candidato à reeleição, em outubro de 2026, com o apoio de Ronaldo Caiado.
Se for reeleito, Daniel Vilela não poderá disputar o governo em 2030. Então, seu vice, que certamente assumirá o comando do governo, em abril de 2030, se tornará, de imediato, candidato a governador. (Daniel Vilela, por certo, sairá para disputar mandato de senador.)
A vice de Daniel Vilela é considerada como uma espécie de “prêmio” e, por isso, há uma inflação, desde já — há um ano e 11 meses da eleição (parece muito tempo? Os políticos acham que não) —, de “candidatos” ao segundo posto mais importante.
Um dos nomes mais fortes é o de José Mário Schreiner, do MDB. Porque, sendo presidente da poderosa Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg), é o representante do Agro no Estado. Ao mesmo tempo, tem experiência política — foi deputado federal e ajudou a eleger Marussa Boldrin para o Parlamento — e representa, em termos de política e do Agro, a força poderosa do Sudoeste goiano (a região mais rica do Estado).
É óbvio que José Mário Schreiner não está definido como vice. É cedo para definição. Tanto que há outros nomes se colocando.
O Sudoeste tem outro nome consistente — o prefeito Paulo do Vale, do União Brasil (o vice tende a ser do União Brasil). É o gestor mais bem avaliado da região, ao lado de Aleomar Rezende (MDB), de Mineiros.
Paulo Vale lançou Wellington Carrijo, do MDB, para prefeito e o jovem médico saiu de baixo e deve ser eleito no domingo, 6. O que prova a força do gestor municipal.
Por que Paulo do Vale é importante? Primeiro, porque representa uma região em que o Agro é decisivo. Segundo, porque tem voto. Terceiro, é um gestor eficiente. Quarto, o Sudoeste tem um eleitorado grande. Tais informações sugerem que é um vice qualitativo.
Gustavo Mendanha (MDB, talvez a caminho do União Brasil) é cotado para disputar mandato de senador. Mas pode acabar sendo vice de Daniel Vilela. Ele representa Aparecida de Goiânia, cidade que tem o segundo maior eleitorado de Goiás, e, como foi candidato a governador, em 2022, é conhecido em todo o Estado. Assim como Paulo do Vale, tem fama de gestor eficiente.
Há quem postule que o Entorno de Brasília, cujo eleitorado cresce mais do que o das demais regiões, deveria indicar o vice. Há nomes consistentes na região, como os prefeitos de Luziânia, Diego Sorgatto (União Brasil), de Águas Lindas, Lucas Antonietti (União Brasil), e de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró (MDB).
O prefeito de Jaraguá, Paulo Vitor, do União Brasil, e um fenômeno. Sua gestão é aprovada por quase toda a população. Ele será reeleito com facilidade. É jovem, moderno e criativo.
José Délio, prefeito de Hidrolândia, é considerado um administrador extraordinário. Porém, o município que administra não tem densidade eleitoral.
Pedro Sales, secretário de Infraestrutura, é apontado como um gestor eficiente, dos que decidem rápido. É visto como o Tarcísio Freitas (governador de São Paulo) de Goiás. Só precisa espantar a timidez. Pode ser, digamos assim, o representante de Ronaldo Caiado na chapa. É do União Brasil. (E.F.B.)
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