Tunísia vai a eleições “potencialmente fraudulentas” para “consolidar o poder” do Presidente atual
A governar por decreto desde que, em 2021, demitiu o primeiro-ministro, suspendeu o Parlamento e reescreveu a Constituição à sua medida, Kaïs Saïed deverá ser reeleito este domingo sem dificuldades. Para isso, tratou de deter dirigentes e candidatos da oposição e reduzir os seus adversários a dois no boletim de voto – um preso, outro de fachada. Outrora vista como “a história de sucesso da Primavera Árabe”, a Tunísia “parece estar a deslizar de novo para a autocracia”