O anjo pornográfico de novo em bronze

Folha 
Se alguém tivesse dito a Nelson Rodrigues no leito de morte, em 1980, que ele teria um busto de bronze em seu mausoléu no Cemitério São João Batista, Nelson acharia apenas justo. Mas, se também lhe dissessem que, em janeiro de 2024, esse busto de 45 kg seria arrancado do mausoléu a pé de cabra e levado por ladrões, Nelson vibraria. Veria ali a consagração final, a prova de que sua obra pertencia a todos, até aos ladrões de túmulos -logo ele, que teve uma relação tão amorosa com a morte e escreveu tantas cenas de cemitério em seus romances, contos e peças. Leia mais (10/10/2024 - 08h00)

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