No Natal, no réveillon ou na ditadura militar: Ainda estou aqui, morrendo
Um pai é morto brutalmente por militares. Sua família luta por justiça, mas a verdade permanece abafada pela impunidade. Rubens Paiva? Não, Evaldo Rosa, fuzilado com 257 tiros por militares do Exército no Rio de Janeiro em 2019. Os responsáveis foram julgados e absolvidos. Para preto, pobre e favelado, a história não vira livro, não vai ao cinema, e as memórias são apagadas em canos de fuzis. Em "Ainda Estou Aqui", o silêncio é simbolizado por Zezé, vivida pela atriz Pri Helena, a empregada doméstica. Ela serve, observa, participa da dor, mas desaparece. Sem voz, sem história, sem despedida.
Leia mais (12/30/2024 - 15h33)